1 de maio de 2024

Campanha anti-EAD “Educação não é fast-food”, por que sou contra

Não é de hoje que o Conselho Federal do Serviço Social (CFESS) e vários profissionais da área de Serviço Social tem se manifestado contra os cursos de graduação a distância em Serviço Social, mas a partir de maio passado começou a ser veiculada uma campanha intitulada “Educação não é fast-food – diga não à graduação a distância em Serviço Social”. Feita principalmente a partir de um hotsite que concentra os esforços de campanha e “linka” vários recursos utilizados como 13 filmes no YouTube, spots de rádio e material gráfico, adesivos e cartazes nos quais se faz a associação do ensino a distância com alimentação de baixa qualidade (vide matéria no site do CRESSPR) : http://www.cresspr.org.br/noticias/campanha-educacao-nao-e-fast-food/ ) .

Naturalmente a campanha acendeu uma grande polêmica, provocando a reação tanto de profissionais e entusiastas da EAD (Educação a Distância) quanto dos próprios estudantes de graduação em Serviço Social a distância. Porém de forma inusitada alguns profissionais de EAD (inclusive da alto peso na área) acolheram e apoiaram a campanha, enquanto alguns profissionais de Serviço Social se posicionaram contra a mesma. Também ” entrou na briga” a Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (Anated), movendo uma ação cautelar contra a campanha, culminando (até agora) com uma liminar da Justiça Federal proibindo a veiculação.

Enquanto profissional com décadas na área de Educação, com título de Especialista em EAD e atuante na área, não poderia me furtar de me manifestar (e de forma mais ampla aqui no blog , apesar dos comentários já feitos ai pela web).

Após ver a maior parte do material da campanha, as argumentações e posicionamentos de colegas da área de EAD ( que com toda honestidade intelectual apresentaram visões críticas e referencial teórico que legitimam vários dos questionamentos referentes à EAD. Bem como, alguns fatos que não podem ser desconsiderados em uma análise séria sobre Educação a Distância (em contexto geral e/ou específico), além de diversos posicionamentos prós e contra. Não tenho dúvidas que as verdadeiras intenções e razões por trás de todo discurso META-MODALISTA (termo cunhado por mim a partir dessa questão, para definir uma ação dissimulada de preconceito e discriminação de MODALIDADE de ensino) encerrado nessa campanha, seja sim reacionarismo, preconceito e discriminação contra a modalidade a distância, porém devidamente camuflado em “preocupação com a qualidade” e com os “efeitos profissionais e sociais” .

Digo isso a partir da experiência adquirida em anos de leituras, escritas e debates na minha militância principal que é o movimento negro… .

Identifiquei na campanha “Educação não é fast-food”, exatamente o mesmo método de tentar “embarreirar” a democratização do acesso ao que a “elite” do Serviço Social (notadamente a acadêmica e “reguladora profissional” ) considera “seus domínios”, e que encontro diariamente nos discursos METARRACISTAS da elite brasileira (e dos seus “aspirantes” da classe média) contra as Ações Afirmativas no acesso universitário. E em outras esferas sociais para as populações historicamente prejudicadas e excluídas.

Não obstante o curso de Serviço Social fazer parte dos chamados “cursos de pobre” (aqueles que não garantem muito grande mobilidade social, não interessando portanto aos “filhos de rico”…, o que abre espaço para os “filhos de pobre” alcançarem com maior facilidade uma carreira de nível superior), fica evidente que depois do processo de formação ideológica característica das ciências sociais e correlatas (alinhadas à esquerda), o que muitas vezes acaba se formando é uma “casta nobre” de origem proletária (vide “A Revolução dos bichos” de George Orwell). Aguerridamente “politizada” mas que precisa encontrar “causas de interesse interno” para mobilizar a classe e manter viva a chama da ilusão que agora estão “do lado de cima da sociedade”, sendo necessário “primar” pela “qualidade e mérito” do acesso à “ORDEM” …

O maior paradoxo se dá quando se observa os valores dispostos no seu próprio código de ética profissional :

  • Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
  • Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
Definitivamente, me parece que algum código de ética está sendo “rasgado” e substituído por uma “elitização cínica” e travestida de “preocupação com a qualidade e bem coletivo”.

Tal qual no METARRACISMO, no META-MODALISMO o discurso é “bonito”, sempre com citações à defesa da qualidade de ensino, mérito pessoal, reformas de base, evitar conflitos futuros, garantir ganhos para a sociedade etc… . Porém no fundo ( e nem tão fundo…) tem com real motivação os velhos preconceitos e como meta principal (mas nunca declarada), preservar os recursos do grupo dominante e “já bem instalado” do compartilhamento com os “diferentes” que graças à democratização do acesso começam a chegar em maior número. Nesse caso a diferença ao invés da “raça” é a modalidade historicamente discriminada. A retórica não é difícil de “encantar” pessoas bem intencionadas, mas alheias as reais motivações , interesses e métodos de preservação do Status Quo.

Pode parecer “paranóia” mas não é … ao ler o trecho abaixo, trocando a palavra “raça” por “modalidade” e racismo por modalismo, se percebe a impressionante justaposição conceitual.

“São quatro os sentimentos que, segundo (Blumer, 1939), estarão sempre presentes no preconceito racial do grupo dominante: (a) de superioridade; (b) de que a raça subordinada é intrinsecamente diferente e alienígena; (c) de monopólio sobre certas vantagens e privilégios; e (d) de medo ou suspeita de que a raça subordinada deseje partilhar as prerrogativas da raça dominante. ” ; soa familiar ?

Pode-se fazer o mesmo exercício com o texto abaixo :

(Zizek 1995), “vivemos um novo tipo de racismo, um racismo pós-moderno, um“meta-racismo”, que pode perfeitamente assumir a forma de um combate contra o racismo. Essa resistência cínica pode ser encarada como uma das vicissitudes da atual abertura proposta pelo liberalismo e seu projeto de re-invenção da democracia e do discurso dos direitos humanos”, porém como a diferença entre o meta-racismo e o racismo direto, tradicionalmente de forma aberta e declarada, é nula ( já que não existe metalinguagem…), faz com que o cinismo com o qual se apresenta o meta-racismo o torne muito mais perigoso.

Trincheiras diferentes, mas as armas dos inimigos da democratização e inclusão parecem ser as mesmas…

Na prática ao fazerem uma campanha contra a EAD na graduação em Serviço Social (afirmando peculiaridades e incompatibilidades), acabam por fazer uma campanha contra a EAD de forma geral… . Contra uma modalidade que tem respaldo legal para ser aplicada em todos os níveis de ensino e tem efetivamente colhido muito bons resultados nos mais variados cursos (inclusive superando no desempenho, a modalidade presencial em mais da metade dos cursos comparados). Somos sim contra os cursos EAD mal elaborados e conduzidos (e os há) , mas se há problemas em determinados cursos a distãncia, a solução é aumentar a fiscalização e exigir que se adequem a um bom padrão, não simplesmente criar campanhas e lutar para que sejam eliminados.

Ao agir do modo atual, estão fazendo como fariam racistas dissimulados ao dizer : ” Não temos nada contra negros em geral, a legislação até permite que eles existam aqui e em outros lugares…, mas bem aqui no “nosso pedaço” por suas dificuldades no estilo do seu processo de aprendizagem, não achamos que sejam ou possam vir a ser tão bons quanto nós e por isso também achamos melhor que parem de nascer aqui “. Não somos racistas, mas reivindicamos isso apenas para preservar e garantir que nosso povo tenha a melhor qualidade possível…” .

Bom é isso, estou terminando de fazer a atualização e revisão do meu primeiro livro (na realidade uma “versão livro” da minha monografia da especialização em EAD em 2006) “A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO. ”. Pretendia apresentar para uma editora e ver se conseguia lançar no CIAED aqui em Manaus no fim do mês, mas atrasou e não há mais tempo hábil… . Talvez consiga estar com uma edição independente (daquelas por demanda) pronta até lá, vou tentar incluir essa questão da campanha do CFESS no tópico sobre resistências a EAD… .

Sobre o autor

11 thoughts on “Campanha anti-EAD “Educação não é fast-food”, por que sou contra

  1. Prezado Juarez, parabéns pelo seu comentário.

    Tendo em vista que estamos com nosso I Seminário de Educação a Distância, programado para os dias 30.09 e 01.10 na Universidade Estácio de Sá / RJ, venho sugerir que o seu livro seja lançado neste nosso evento, caso seja do seu interesse.

    Forte Abraço,

    Walid Haddad
    Diretor Executivo da ANATED
    11.9106-9009

  2. Muito bom o texto, sou estudante de Serviço Social à distância e estou cansada desses discursos de que EAD não é bom e ponto acabou.
    Obrigada 🙂

  3. Você comparou a campanha do CFESS com racismo, por favor. O CFESS fez outras campanhas, http://www.cfess.org.br/arquivos/incompatibilidade_ead_e_ss_cfesscress.pdf, http://www.cfess.org.br/arquivos/Carta_Aberta_EaD_Campo_Grande.pdf

    Grande parte das pessoas que criticaram a campanha não leram o documento e apenas a associaram às imagens. Foram mais de dois anos de estudo e encontros para elaborar o documento, a campanha e observar exemplos práticos, como a UNITINS, http://www.rondoniaovivo.com.br/noticias/ensino-a-distancia-alunas-de-servico-social-da-unitins-colam-grau/87800#.USAkfqUqYrV

    http://www.educacaoadistancia.blog.br/unitins-vai-deixar-de-ter-ead/

    O que o governo gasta com um aluno mantido pelo governo no sistema privado, seja de qual maneira, PROUNI, financiamento e etc, poderia lotar 3 alunos em uma universidade pública. Não basta a expansão das vagas, você já parou para analisar o mercado de trabalho? Já temos um exército de reserva e, não use o ENADE como parâmetro, a maioria com uma formação precária. Basta ver o caso dos alunos da UNITINS. É muito triste essa investida contra o CFESS e todos os órgãos responsáveis pelo Serviço Social no País, eles ajudaram a construir as bases da profissão, crítica e tão vanguardista. Lendo os documentos, você verão que a todo momento eles deixam claro que não estão contra o EAD, pelo contrário-você pode confirmar ao ler um trecho da carta:

    Não estamos discutindo a educação a distância em todas as suas
    modalidades. Pensamos que muitas de suas técnicas e invenções
    pedagógicas podem ser suporte ao processo de ensino-
    aprendizagem presencial em vários de seus níveis. Queremos a
    tecnologia e a interatividade virtual em favor da qualidade. O
    Conjunto CFESS/CRESS e a ABEPSS, em articulação com a
    Universidade de Brasília, por exemplo, estão realizando um curso
    de especialização nesta modalidade, envolvendo cerca de 800
    assistentes sociais, em sua segunda edição (o primeiro ocorreu
    entre 1999 e 2002). Portanto, não somos avessos à tecnologia e
    atrasados frente às inovações educacionais (CFESS, 2009, p. 1).

    Ainda segundo o CFESS,
    Não estamos nesta luta para impedir quem quer que seja de
    estudar. Pelo contrário, sempre lutamos pela ampliação do acesso
    e pela educação como direito de todos e dever do Estado.
    Queremos educação com qualidade para todas e todos (2009, p.
    4).

    No mesmo estudo, analisando o ano de 2009, temos o número de vagas ofertadas na modalidade EAD, segundo dados do Censo do Inep de 2009, chegando a 1.561.715 vagas, extraindo-se daí 665.839 candidatos inscritos e 308.340 ingressantes. Ou seja, a evasão no curso é bastante expressiva e ultrapassa 50% .

    A Kroton Educacional é dona da UNOPAR, maior instituição de EAD do País, você acha mesmo que eles estão preocupados com a qualidade da formação ou com número de alunos?

    Todos nós deveríamos lutar por uma educação pública e de qualidade e não defender instituições mercantilistas. Fazer a crítica pela crítica, não dá. Você se sente tão injustiçado e acha certo não poder assistir aula como todos os outros? Quem você acha que faz ensino público e de qualidade, a população da periferia? Quem faz medicina e direito na USP? Você já observou os alunos das turmas de EAD? A maioria trabalha ou escolhe essa modalidade por ser até 63%, segundo o INEP/MEC (2011), mais barata que o ensino presencial. Essa é uma forma de segregação meu caro, ou você tem dinheiro e é herdeiro que nasceu em berço de ouro fazendo EAD por lazer? Acorde e vá brigar contra quem realmente está reprimindo a maioria menos abastada, rebelde sem causa.

    1. Caro Rogério, quando fiz a comparação entre a ação dos “Contra-EAD” com o racismo prático que impera em nossa sociedade, o fiz primeiro observando que na realidade toda essa “reação” parte de pressupostos preconceituosos de que EAD e “qualidade” são absolutamente incompatíveis, vindo de uma “elite” que não quer uma “invasão” no seu mercado (seja acadêmico, seja “atuacional”), ou seja, exatamente o que ocorreu com os “Contra-Cotas” que em nome da “qualidade”, da “meritocracia” e da “igualdade” se posicionaram contra uma medida que mudava efetivamente o status-quo, permitindo o acesso massivo de pobres e principalmente de pobres negros na universidade pública e mesmo às privadas através do PROUNI.

      Em segundo lugar por observar os métodos utilizados, a maioria dos racistas não se reconhece racista, apesar de manterem práticas e mentalidades racistas no cotidiano, no caso do racismo dos contra-cotas, o que se utilizou foi basicamente o META-RACISMO (um racismo cínico, “disfarçado” de anti-racismo e de preocupação com a “qualidade” e com a “igualdade), que entre outras coisas primava pela apresentação de “trabalhos” não conclusivos, descontextualização, leitura equivocada dos dados e principalmente pelo aparente “bom-mocismo” do tipo “não temos nada contra os negros, só não queremos eles por aqui…”, “isso vai ser pior para eles mesmos, depois de formados vão enfrentar preconceito” (como se já não enfrentassem…), ou ainda “a qualidade da universidade vai cair e a dos profissionais egressos também” .

      Não importa o quão “conciliadores” e “respeitosos” possam parecer documentos, cartas e campanhas contra a EAD no SS, eles marcam uma posição clara de desdém e negação à modalidade, o fato de por exemplo o sistema utilizar EAD em curso de especialização, não muda a sua essência excludente, aliás parece uma outra técnica utilizada pelos racistas quando pegos em flagrante…, sempre sacam um ancestral longínquo, um empregado(a) negro(a), ou um “amigo” (em geral não muito próximo, ou que em nada se beneficia da “amizade”).

      Falar que as pessoas escolhem a modalidade EAD por ser mais barata e acessível é uma verdade, mas há outras verdades que ficam convenientemente “esquecidas” como o fato da maioria esmagadora dos que cursam SS terem escolhido o curso por ser “mais fácil” e também “menos concorrido”, ou seja, a “facilidade” parece ser um atrativo natural no contexto, por qual motivo se acusa uma facilidade e se “esquece” de outra ?, não é novidade para ninguém que Serviço Social (assim como as licenciaturas) é “curso de pobre”, a grande maioria de seus estudantes são os primeiros da família a ingressar em curso superior, também não é novidade que a maioria escolhe o curso por não terem muitos pendores para as matemáticas e cálculos…, assim como não é novidade que os filhos das classes mais abastadas “não disputam” as vagas por obviamente preferirem cursos que propiciem uma maior mobilidade social (como Direito, Medicina, Arquitetura, Odonto, Administração), em tal contexto, não seria natural o maior interesse por cursos mais baratos e que possibilitem conciliar mais facilmente com o trabalho e outras atividades ?

      Outro ponto, como é que nos países do primeiro mundo, altamente abertos à EAD é vista essa questão do curso de Serviço Social ?, nunca vi nada a respeito, mas imagino que seja bem diferente da visão dos conselhos e profissionais brasileiros…

      É verdade que a EAD é para estudantes maduros (mas esse maduro não se refere a idade, mas sim as atitudes), além do mais a EAD requer um alto grau de desembaraço tecnológico (o que é característica comum dos “nativos digitais”, os jovens nascidos a partir no finalzinho dos anos 80), mas tem um detalhe que não vi em nenhuma “pesquisa”, qual é a média de idade dos estudantes de SS ? , quantos deles conciliam trabalho com estudos ? .

      Qual seria o problema em usar o resultado do ENADE ? o fato de haver instituições, cursos e estudantes EAD altamente rankeados, quebram o paradigma de que EAD e “qualidade” são incompatíveis?, mostram que muito pelo contrário TODOS os cursos podem sim ser feitos a distância e inclusive ter igual ou maior qualidade que outros presenciais ?, os meta-racistas contra-cotas também detestavam estatísticas e dados que contrariassem suas premissas… .

      Enfim, as campanhas do sistema CFESS e da classe já instalada, contra a EAD, são um caso perdido, assim como foram as dos contra-cotas, assim como foi a do Conselho de Biologia e também as movidas contra os Tecnólogos por Conselhos de classes anacrônicos; vão se debater por mais uma tempo mas é um passo sem volta, assim como todos perdedores terão que aceitar e se adaptar ao novos tempos… 🙂 .

      É isso ai, abraço !

      1. Novamente, pseudo “perseguição” O CFESS e as entidades que debatem a EAD formaram o Serviço Social da forma que ele é hoje. O curso é extremamente marxista e revolucionário, e aqueles alunos que não se identificam, mesmo ingressando por ser um curso menos concorrido, acabam abandonando. Se for falar de racismo… vai vira novela mexicana, mas a ideia que absorveram, foi a de um CFESS preconceituoso, elitista, maldoso. Você leu os documentos que eu indiquei? A carta se dirige aos alunos de EAD com todo respeito e faz o possível para deixa bem claro que não é uma luta pessoal. Você viu o exemplo da UNITINS? Você concorda com isso? Não foi só o CFESS que se posicionou contra o EAD integral, o Conselho Federal de Biologia também e o que aconteceu? O MEC os silenciou. Os blogs que chamam o CFESS de ultrapassado, com caricaturas desrespeitosas, comentário sem fundamento e preconceituosos, não são uma forma de preconceito? Então, EAD pode taxar td mundo como quiser, mas não pode ser questionado? A própria revista direcionada ao EAD fez uma campanha contra o CFESS, com um discurso claramente enfurecido e houve algum tipo de punição?

        Você sabia que faculdades como a UNIP obrigam os alunos a fazer um “cursinho” preparatório para a prova do ENADE? Que eles usam estudantes de outros universidades, geralmente públicas, para conseguir boas notas e ranquear a universidade por cima? O que as universidades ganham com isso? Verba, publicidade, entre outras coisas. Você pode ler o documento que estou enviando para se informar melhor.

        https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CF8QFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.adufrj.org.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D440%26Itemid%3D206&ei=nYQhUbemMJSY9QSHqoHIAw&usg=AFQjCNGc9a5yDDWA5TJp845vnGoOXBgg1w&sig2=FmGX3AHsHQRiC0UeXwz7Kg&bvm=bv.42553238,d.eWU

        Quanto aos países de primeiro mundo, você pode fazer uma graduação em Harvard sabia? As principais universidades europeias e norte-americanas abriram o curso a distancia para qualquer um, por que será? Você tem lido a taxa de desemprego na Espanha?

        http://oglobo.globo.com/economia/taxa-de-desemprego-na-espanha-atinge-nivel-mais-alto-no-segundo-trimestre-5601898

        e o grau de formação da população é extremamente avançado, se comparado ao Brasil. Como vc espera atuar sem condições? Qual a lógica do capitalismo? UNOPAR e Anhaguera não são instituições que buscam lucro e compraram quase todas as faculdades menores, ou seja, já temos “carrefours” e “extras” educacionais.

        Outra coisa, a tecnologia veio para complementar e não substituir tudo. Esse culto a tecnologia é um absurdo, basta ver o constante lançamento de iphones, ipads… O capital precisa renovar o ciclo de aquisição de lucro e o EAD está sendo um negócio muito rentável.

        Já vi que caso perdido é o Serviço Social, não só o CFESS. Amigo, vamos parar de produzir como produzíamos, falando nisso não encontro TCC de aluno de EAD, mas você pode procurar nos sites das universidades públicas e verá os trabalhos de todos os alunos ;).

        Há pouco tempo, saiu no Estadão que mais de 50% dos alunos graduados exercem funções de nível médio ou básico e isso se deve a baixa qualidade desses profissionais. Tenho certeza que vc tem vários amigos, assim como eu, que estão formados, mas não conseguem emprego. Bem, para afirmar o que disse, basta relembrar que citei o último exame da OAB, praticamente 90% dos candidatos não passaram da primeira etapa e esse número vem crescendo exponencialmente, vc não acha que tem algo errado aí?

        Aluno de Serviço Social, principalmente, é sim marxista, tem que ser, mas vejo vocês com um discurso tão reacionário que dá muito medo.

        O principal objetivo da formação não é vc ter uma licenciatura ou bacharelado em Serviço Social e sim uma formação profissional e pessoal e não é isso que vejo.

        Realizo entrevistas há mais de 3 anos e vejo muita gente com nível superior que não sabe redigir uma redação simples; não sabe falar; não sabe pensar, na verdade, pq estamos em um imediatismo terrível, com formação de 2 anos, sem supervisão… As pessoas não se preocupam mais em aprender, mas sim em se diplomar.

        Façamos o seguinte, vamos disponibilizar os materiais livremente, a pessoa estuda, já que ela pode estudar quando quiser, e quando se sentir preparada, faz uma prova ou pega o diploma 🙂 Pronto, resolve o caso. Por que pagar para ter acesso a material digitalizado e disponível na internet e assistir aulas uma vez por semana que podem ser gravadas? Melhor começar a brigar para acabar com ensino a distancia pago… Criem um grupo, peçam para o governo criar um módulo de ensino a distancia, fim 🙂

        1. Claro que li Rogério :-), pensei que os comentários sobre a forma “respeitosa” e “conciliadora” das cartas e documentos, tivessem deixado isso claro .

          Dizer que o perfil dos estudantes de SS ou mesmo o curso é marxista, socialista, revolucionário é um tanto “egotrip” :-), seria melhor dizer que é um curso proletário e por tal naturalmente comprometido com um pensar libertário e “social” .

          Quando você fala que não encontra TCCs de estudantes EAD, está falando de quais instituições ? de quais cursos ?, todos os TCCs identificam a modalidade do curso ?, os diplomas indicam isso ? até onde eu sabia o DECRETO Nº 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005. não exige isso, portanto pode ser que tenhas passado sem perceber por TCCs de estudantes EAD ou as instituições simplesmente não tenham disponibilizado abertamente.

          Achei interessante a observação “o último exame da OAB, praticamente 90% dos candidatos não passaram da primeira etapa e esse número vem crescendo exponencialmente, vc não acha que tem algo errado aí?, Acho sim…, pois em tese todos cursos de Direito que se mantém abertos atendem as exigências de qualidade do MEC e só são autorizados após aval da OAB, todos os egressos só são diplomados depois de cumprirem as avaliações em nível ao menos “aceitável” , a pergunta é : Que diabos de exame é esse que reprova 90% das pessoas que passaram anos em cursos com qualidade controlada e que cumpriram todas as exigências avaliativas para serem graduados ????, será a modalidade ? talvez… mas cabe lembrar que praticamente TODOS OS CURSOS BRASILEIROS DE DIREITO SÃO PRESENCIAIS… (exceção para o da UNISUL em convênio com o TJSC e MinDEF, que ainda não formou sua primeira turma), será a “qualidade” (previamente controlada pelo MEC ? ), serão os egressos (que passaram por anos de avaliação positiva) ? , ou será a banca que faz provas com nível de dificuldade MUITO ACIMA do que seria o normal (a média) ? , penso que o problema está é na OAB e seu corporativismo excludente… (novamente voltamos à defesa extremada de recursos e mercado, tal qual no racismo e nas lutas de classe).

          Sou oriundo de uma área onde não há (pelo menos não há mais) regulamentação, T.I, qualquer um pode exercer a profissão mesmo sem ter feito graduação, mas “o mercado” tem sido cruel e exigente com os candidatos a atuar profissionalmente…, exige a graduação, conhecimento prático, experiência (até para estagiário), mas ai alguém iria argumentar, Ah ! mas o pessoal de T.I não mexe com gente…, se eles errarem não provocarão danos irreparáveis…, bom eu consigo imaginar o mundo dois dias com os Assistentes sociais de braços cruzados…, com certeza teremos algum tumulto, problemas em hospitais, Instituições correcionais, instituições de Assistência, até dificuldade para enterrar pessoas mortas; mas eu não consigo imaginar todas as consequências possíveis se o pessoal de T.I cruzar os braços ou cometerem erros graves…, os bancos param, os orgãos públicos param, os hospitais, as industrias param, grande parte do comércio para, a distribuição de combustíveis para, os transportes públicos e privados, os meios de comunicação param, a distribuição de energia e água para e o resto vai parando como uma grande queda de dominós…, no entanto nem a graduação é exigida (teoricamente) desses profissionais, nem a organização ou fiscalização do exercício profissional existe… , será que a “qualidade” da formação dos Assistentes Sociais é tão “estratégica” e imprescindível ????, será que a graduação presencial “garante” de fato os Assistentes Sociais de que a sociedade precisa ?, passariam todos automaticamente nos concursos para exercício profissional ? se o CFESS fizesse uma prova igual a da OAB todos passariam ?, alguém já tabulou as estatísticas de desempenho dos estudantes de SS presencial e a distância ? (o ENADE é um ótimo começo sim… ), são muitas variáveis.

          Enquanto Especialista em Educação a Distância, reconheço que ela tem limitações, que exige características especiais de seus professores e estudantes e que assim como a Educação presencial também pode ser mal planejada e executada…, mas não vejo essa história de para o curso A serve para o B não… (nem mesmo para Medicina), o problema não é a modalidade, mas o desenho instrucional dos cursos e a sua execução, se o curso é bem planejado, executado e a interação com as práticas presenciais necessárias executada a contento, será um bom curso com resultados excelentes, é isso que não enxerga o pessoal “travado” na linha “EAD aqui não”, me faz lembrar aquele livro do George Orwell “A revolução dos bichos”, em que depois de tomarem a granja em uma revolução, os porcos vão cada vez mais tomando atitudes humanas que eles tanto condenavam… “Todos animais são iguais, alguns MAIS IGUAIS que os outros”, para um curso que pretende ser “Marxista”, social e revolucionário, estão deixando muito a desejar… 🙂 .

  4. Além de servir como forma de pesquisa, a disponibilidade dos trabalhos de final de conclusão de curso servem para medir o grau de conhecimento que os alunos tiveram durante o curso. Claro que não vão disponibilizar, muitos alunos não estão fazendo o TCC seguindo os padrões mínimos. Por que o medo de disponibilizar? Quem não deve, não teme 
    A baixa qualidade dos alunos que se formam em direito é culpa do OAB, certamente. Esse número não chegava a 70% até poucos, mas a justificativa para o aumento é a exame em si? A solução é acabar com a OAB e com o exame? O MEC atua de acordo com o mercado, basta ver as mudanças que a instituição fez para adaptar o EAD ao Serviço, na verdade, o inverso, como a mudança das atribuições básicas do assistente social:

    […] MEC modificou o perfil do bacharel em Serviço Social, que constava como “profissional comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de Ética dos Assistente Social”, o que foi retirado e substituído por “utilização dos recursos da informática” (Iamamoto, 2011, s/p).

    Novamente você com esse “pseudo preconceito” ao falar que a OAB é excludente. Nossa sociedade é excludente. Você já viu o perfil dos alunos que são aprovados no exame? A origem das universidades e a classe social a que pertencem? Com o Serviço Social, quem vc acha que tem mais probabilidade de ser aprovado em um concurso? Um aluno que fez um curso presencial na UFRJ, USP ou um aluno de EAD? Você não acha que a segregação continua a existir? Os alunos de EAD levam a discussão para um nível pessoal, não é pessoal, o que o CFESS-Entre alunos e outros profissionais-quer é apenas uma expansão com qualidade e não que aconteça o que vemos no Direito, que já está acontecendo. Seja presencial ou a distancia, ensino sem qualidade, repercute negativamente em todos os pontos. O MEC, como falei anteriormente, regula os cursos de acordo com o mercado, tira estágio, se for preciso. Um aluno de instituição particular financiado pelo governo equivale a 3 alunos de ensino público, pq investir no PROUNI e não na educação pública? Porque as grandes corporações que lucram com a educação, precisam expandir o mercado.
    Quanto ao mercado de T.I. é apenas o reflexo da má qualidade do nosso ensino. Novamente, você fala que as empresas exigem muito? Funções básicas não são preenchidas.
    Vou dar um exemplo: Anunciamos uma vaga por 6 meses, 6 meses, para programador em ASP.NET com C#. Anunciamos no Catho e jornal nos finais de semana, na verdade, de sexta a segunda. Sabe quantos candidatos apareceram? 11. Sabe quantos sabiam o que era uma string? 1. Sabe quantos conseguiram realizar uma função básica de criar um código de controle de tempo? Nenhum. Apenas fizemos o teste para comprovar se o candidato sabia. Vários enviaram currículo com formação superior, mas nenhum tinha base. O salário era de mais de 4000 reais, inicial, e é uma função que não exige nível superior, apenas que a pessoa programe. A culpa é da empresa que não encontra um programador que saiba programar? Esse imediatismo é terrível. A prova do ENADE é extremamente punitiva, não é feita com o intuito de melhorar os cursos. O curso que está ruim é fechado, simples assim e culpa os alunos pelo fracasso. Por que a prova é obrigatória? Por que várias universidades como a UNIP, obriga os alunos a fazer cursinho preparatório para a prova? Por que as notas não são divulgadas? O ENADE é tão cruel, que se o aluno não fizer a prova, não recebe o diploma. Para vc comprar a qualidade do ensino em Serviço Social e EAD, veja a literatura produzida, são oriundos de onde, EAD ou presencial? Aqueles que passam em concurso, são do EAD ou presencial? Acho que nem precisa de resposta.

    Nos moldes em que a EAD está implementada, é sim um problema. Vocês, defensores do EAD, colocam a tecnologia acima de td; falam que existe mais debate no EAD do que no presencial, como? Se há apenas uma aula por semana e para assistir um vídeo via satélite, muitas vezes gravado. Se o aluno tem uma dúvida, anota e pergunta pro monitor, que muitas vezes nem é assistente social, ou não tem mestrado. Quanto a referência feita à revolução suína, acho que vc está equivocado. Ao defender o Ensino de qualidade, laico e público e gratuito, o CFESS está simplesmente mantendo suas raízes. A “revolução” que buscamos está longe de ser a defesa da venda de diplomas e do ensino mercantilizado. Para mim, o formato do EAD permite a gratuidade, basta gravar as aulas, disponibilizar os documentos e fazer provas e orientações semanais por profissionais a distância, pelo skype, por exemplo. Por que pagar?

    Você está com o campo de visão muito limitado. Você culpou o CFESS, OAB, empresas que procuram bons funcionários de T.I. e certamente mais alguém que nem lembro, mas não vê que há uma lógica maior atrás disso, ou vc acha que as desigualdades diminuíram? O Brasil é um país mais igual, que nossa sociedade é excludente devido à lógica imposta pelo CFESS, OAB, Universidades públicas… Vivemos em uma sociedade capitalista e apenas o lucro interessa. Unip, Anhaguera, Unopar… enxergam uma coisa, lucro. Você acha que o Eiki da vida, vai pegar a fortuna dele e investir em uma escola que forme bons profissionais e cidadãos caso ele tenha prejuízo? Claro que não. Você acha que a Unopar vai ceder os vídeos no youtube para quem quiser aprender de graça? Por que brigar por educação paga ao invés de educação com qualidade, mesmo que paga. Por que algumas pessoas fazem presencial e outras vão para o EAD? Se vc tem tempo e condições mínimas, vai estudar no ensino presencial e de qualidade. Tomar café antes de sair, almoçar em casa, fazer estágio com tranquilidade… Quem vc acha que tem condições de ter acesso a esse ensino a não ser aqueles com melhores qualidades financeiras e até mesmo de estrutura? É uma lógica tão simples, que chega a ser absurdo defender. Precisamos lutar por escolas públicas de qualidade, cursos básicos, arte, cultura, acesso à transporte e saúde, gratuita e de qualidade. O individualismo chegou a tal ponto que todo mundo briga pra ter um plano de saúde e ser atendido na rede privada ao invés de uma saúde pública de qualidade. Defendem a instituição onde pagam boa parte do seu salário ao invés de lutar por ampliação do ensino público. EAD não emancipa, apenas diploma.

    1. Rogério,

      Você me dá esperanças de que nem tudo está perdido junto aos “contra-ead”, ao dizer “o que o CFESS-Entre alunos e outros profissionais-quer é apenas uma expansão com qualidade e não que aconteça o que vemos no Direito, que já está acontecendo. Seja presencial ou a distancia, ensino sem qualidade, repercute negativamente em todos os pontos.” 🙂

      Voltamos ao ponto, deveria ser exatamente e apenas esse o discurso do CFESS e “alinhados”, nós que defendemos a EAD não somos contra o ensino presencial, muito menos o consideramos automaticamente e generalizadamente de “menor qualidade” apesar dos inúmeros exemplos de má qualidade exibidos por instituições e egressos de cursos presenciais…, pois entendemos que O PROBLEMA NÃO É A MODALIDADE E SIM A FORMA COMO OS CURSOS SÃO PROJETADOS E EXECUTADOS, o CFESS e todos que se posicionam contra a EAD no SS deveriam entender isso e não “brigar contra a modalidade” mas sim contra a má qualidade dos cursos (sejam presenciais ou a distância), ou seja, o que você disse… .

      Eu particularmente também não gosto nem acho muito eficiente o esquema que vocês entendem genéricamente por “EAD” (mas que na realidade é o chamado PRESENCIAL CONECTADO, com aulas via satélite, semanais, etc…), esse modelo de “ensino a distância” é em geral apenas um presencial piorado, ocorre que ESSA NÃO É A ÚNICA FORMA DE EAD…(eu considero por exemplo mais eficiente a completamente ONLINE, ou a semi-presencial…), ao generalizar o ataque à EAD (modalidade) como um todo, cometem uma injustiça pois como eu disse, quando o DESENHO INSTRUCIONAL do curso é adequado (e isso inclui adequação ao
      perfil do público alvo) o resultado em geral é IGUAL ou MELHOR que o de um curso presencial.

      Com relação aos concursos, não há dados que possam confirmar a sua suposição de que egressos de cursos de escolas tidas como de excelência (tipo USP, ou utras presenciais) sejam mais bem sucedidos, até pelo fato de que os cursos EAD são relativamente recentes (10 anos ?, ou seja, deve a ser a sexta “fornada anual”) talvez já daria para verificar, porém em exames de saida como o ENADE (inclusive em SS) já é certo que os estudantes EAD tem se dado melhor que seus pares presenciais e a maioria das instituições tem chegado no máximo ou muito perto, aliás é justamente o perfil autônomo e amadurecido dos estudantes EAD (pelo menos dos de cursos predominamtemente online) que tem garantido boas colocações em competições, dizer que a EAD não emancipa é uma grande bobagem…

      Quanto ao pessoal de TI, não há confronto entre o que eu disse e a experiência que citou, o mercado (assim como a sua empresa) “faz o filtro” (independente de regulamentação, conselhos, ou “qualidade da graduação”, que pode nem existir), eu também não disse que a ausência de necessidade de graduação faz com que todos os candidatos sejam automaticamente bons, muito menos que a simples graduação os tornem adequados as necessidades do mercado, mas que os de fato bons (graduado ou não) são absorvidos
      facilmente pelo mercado, mesmo que não haja a regulação…, tanto é que não é fácil encontrar bons profissionais em disponibilidade (já estão todos colocados), além do mais os cursos superiores não formam (e não devem formar) profissionais na tecnologia A ou B (pois são muitas, mudam muito, e não se sabe qual será exigida por cada potencial empregador), a formação é básica e genérica, produto/tecnologia específica é uma opção pessoal e extra-curso.

      E com relação as instituições e estruturas excludentes de nossa sociedade, não tem muito a dizer, quando é possível identificar claramente o perfil privilegiado dos que “passam pelos seus crivos”, já está estabelecida inequívocamente a sua posição de ente excludente.

      Em tempos de globalização em que apesar das diferenças sociais e econômicas entre os países, a popularização das TICs é uma realidade, já não cabe mais essa luta insana contra a EAD, quando vários países pobres e emergentes (a exemplo dos desenvolvidos) já a elegeram como estratégica.

      Ao contrário do que você disse a minha visão não é limitada, muito pelo contrário, justamente por ter estudado e pesquisado sobre EAD, pelo meu envolvimento com movimentos e as questões sociais/de exclusão e a minha experiência de décadas como professor em salas de aulas presenciais (inclusive fora do país) e hoje atuando com EAD corporativa, minha visão está muito mais alargada que a dos reacionários arraigados a um preconceito retrógado…

      Por falar nisso e em TCCs…, que tal dar uma olhadinha na minha monografia da pós em EAD, falo justamente sobre isso: http://blogdojuarezsilva.files.wordpress.com/2013/02/monografia_ead_juarez.pdf

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