16 de janeiro de 2025

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A deturpação seria a “tese” que em seu interrogatório na Justiça Federal em Curitiba, Lula teria “jogado a culpa” sobre a questão do Triplex para sua finada esposa D. Marisa.

Primeiro porque não há culpa alguma, D. Marisa tinha cotas perfeitamente legais de participação em empreendimento do Bancoop, posteriormente encampado pela OAS e em dado momento, foi visitar a obra e uma alternativa à unidade originalmente intencionada, essa alternativa era o famoso triplex, que na realidade nunca foi comprado ou “presenteado”, tanto que toda a documentação prova que o mesmo pertence à construtora, tendo inclusive sido dado em garantia em operação de crédito para a OAS.

Segundo porque Lula apenas disse o óbvio, D. Marisa tinhas as cotas, portanto ela é quem cuidava da questão. Não seria a primeira vez no mundo que  uma esposa se colocaria à frente de negócios de interesse familiar, inclusive tentando sobrepor sua vontade e gosto ao do marido e sem consulta prévia ou paripasso ao mesmo. Lembrei até de minha mãe, que  quando eu era adolescente, comprou o terreno ao lado de casa e começou a construção de uma nova, meu pai e nós só fomos saber que os novos vizinhos éramos nós mesmos quando as paredes já estavam subindo… .

Quanto ao “humor coxinha”, natural que seja baseado nas premissas, fontes e alvos da adjetivação. Sendo assim, a publicidade não estaria isenta de tentar surfar na onda das empatias e simpatias com as “teses” afinadas. As Lojas Marisa resolveram “brincar” com a questão, talvez a partir de alguma sinergia entre o “coxismo” a administração da empresa e os responsáveis pela publicidade. Se por um lado agradará os que estão na mesma “vibe”, por outro, cabe lembrar que a rede não é conhecida por ser voltada a um “público de elite”… . Até onde sei, o seu público é muito popular, e pela lógica em tese mais afinado com o que se pretende atacar do que com o humor dos atacantes, pode vir a ser portanto um bom “tiro no pé”.

A canalhice fica por conta da capa da revista Veja. Não é a primeira e de certo não será a última a passar completamente os limites de algo que se pretenda éticamente jornalístico, talvez com essa capa tenha atingido os “píncaros da canalhice jornalística”. Vai ser bem difícil de superar… .

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