Dia Internacional do DJ
Tá ai um dia de justa homenagem aos profissionais que literalmente embalam as pistas e tocam os hits que ficam marcados em nossa vida , o DJ, ou Dee-Jay , abreviatura de Disc Joquei, o cara que comanda as pick-ups (toca-discos) (e outros dispositivos que animam as festas e baladas, ah! e também alguns programas de rádio), parabéns a todos os DJs do passado e do presente.
Aproveito para expressar um dos meus orgulhos pessoais, que é o de um dia também ter podido por a moçada para dançar na pista e embalado muitas histórias. Fui um DJ pré-digital 🙂 . Tudo começou por volta de 1978 (os dias dos “Embalos de Sábado a Noite”), foi quando comecei a juntar equipamentos de som e luz que animavam primeiro o meu quarto de adolescente, até o dia da “estréia” oficial como DJ na festinha de conclusão do prédio que viria a ser o mercadinho que a família possuiu por alguns anos em Pindamonhagaba-SP, depois foram surgindo outras festinhas simples em que “tocava”, até que em 1981, inaugurei meu próprio clube noturno, o SATURNO DISCO CLUB, com direito a cabine de DJ com ponte levadiça e uma razoável parafernália, meu “nome artístico” era “JUJU MEGAWATT” 🙂 .
No Saturno eu tocava mixando entre os bolachões de vinil e as fitas K-7 (naquela época ainda não havia CD nem microcomputadores), os clássicos da Disco Music, Eletrônica, Funk (americano) e os primórdios da dance music e rock nacional, mas também punha a moçada para dançar um bom e velho fórro tradicional (o pessoal adorava), samba para dançar junto e é claro não podia faltar as músicas românticas para o pessoal ter aquela oportunidade de “chegar junto” :-),.
A maior angústia de um DJ é não saber se o que ele está prestes a tocar vai “bater” com o pique atual da moçada, e pior ainda, é constatar que errou… (e acontece), porém é compensado quando se acerta em cheio e na virada para a introdução a moçada vibra e vai a loucura, ah! e ainda tem que ter bom senso para fazer as intervenções necessárias no microfone (o que pode animar ainda mais a galera ou virar uma sonora vaia… 🙂 ).
Nessa época a discotecagem em geral se limitava a escolher as músicas, fazer as viradas, animar a galera, comandar as luzes, eventualmente tocar a sirene ou fazer alguma gracinha como alterar a rotação, travar o disco, ou reiniciar a música depois da introdução, não havia efeitos especiais nem os remixes…, quer dizer, as vezes se conseguia um disco de DJs já famosos de dicotecas badaladas e que já vinham mixados ou com versões disco de músicas antigas e famosas e com alguns efeitos produzidos nos estúdios; só para lembrar uns TOP DJs de quem eu era fã, o argentino radicado no Brasil, Santiago Malnatti mais conhecido como MISTER SAM ( que era também produtor musical e lançou a cantora LADY ZU e também a GRETCHEN) e o grande Newton Banana do Banana Power.
Pena não ter nenhuma foto daquela época exata, mas tem essa ai abaixo em que anos mais tarde eu estou tirando uma onda na mesa de som de uma rádio… 🙂 .
Hoje ainda guardo e toco em casa alguns dos vinis da minha época de DJ e tenho um mixer analógico PYRAMID 2700, em que controlo e combino o som de várias fontes como o CD Player, Toca-Discos de Viníl, Walkman K-7, Microfone e Microcomputador, ah ! e é claro, no computador mantenho um software de DJ digital (MP3 e videos) em que além de mixar é possível também criar músicas, aliás recomendo para quem quiser sentir o gostinho de fazer suas próprias mixagens e até se for o caso virar DJ nas festinhas que pintarem, é o VIRTUAL DJ . (que por sinal é grátis).
Have Fun !!!
Belo relato, Juarez!